quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

 

Uma ode a Notre Dame

 

Ao dobrar dos sinos um lamento

Em que os miseráveis assistem

Impassíveis

Dos olhos dos santos

Qualquer desconfiança

 

Numa festa dos bobos

O rei dos bobos coroado

Com uma coroa de tolos

Quasimodo coroado

Corcunda de Notre Dame

De todos os indigentes

Ladrões e acomodados

Ciganos e maltrapilhos

Dos becos

Ruas sem saída

Morada dos cachorros vadios

Gatos paralíticos

 

Viva o rei dos bobos

Queremos o rei dos bobos

Quasimodo é o rei

No mundo de bobos

No país dos bobos

 

Paris em festa pede

Deus salve os bobos

Pois os bobos não sabem o que são

Apenas querem seguir

O seu rei

Tão bobo quanto eles

 

                                   

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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